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Estúdio volumétrico ajuda a contar o Holocausto

Estúdio volumétrico ajuda a contar o Holocausto

Soterrados por milhares de vídeos, podemos ter a impressão de não deixar nenhuma história para trás, afinal, tudo é documentado quando acontece. Bem, sabemos que nem tudo. Diversos acontecimentos decisivos para indivíduos e nações – como o Holocausto – só ganham notoriedade quando a maioria dos seus personagens já se foi. Contar estas histórias exige um grande esforço narrativo e muita criatividade.

A captação volumétrica de pessoas não é exatamente uma novidade, mas graças ao trabalho de pessoas como o Prof. Dr. Oliver Schreer, ela permitirá apresentar os fatos de maneira muito mais estimulante e realista a estudantes e ao público. Líder do Grupo de Comunicação e Mídia Imersiva do Instituto Fraunhofer, o Dr. Schreer conduz o projeto VoViREx, uma experiência de realidade virtual com a sobrevivente do Holocausto, Dra. Eva Umlauf (nascida em 1942).

As gravações volumétricas que “incorporam” a Dra. Eva Umlaufs são enriquecidas com informações e mídias sobre a guerra e o pós-guerra. Isso cria um espaço de experiência que é livremente acessível através da mídia, no qual estudantes podem pesquisar os efeitos de longo prazo do Holocausto, usando uma combinação de informações biográficas e históricas.

As gravações aconteceram em maio de 2021, no estúdio de vídeo volumétrico da Volucap GmbH, no parque cinematográfico Potsdam-Babelsberg. Ela contou a sua vida em seis episódios, começando com Novaky, campo de concentração na Eslováquia e seu local de nascimento em 1942. A pós-produção do trabalho está em andamento e pode ser acompanhada neste link.

Foram gravados um total de 50 minutos de material em vídeo, com 32 câmeras, que agora serve de base para gerar os vídeos volumétricos.

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