A SHOWCASE lançou na SET Expo 2024 o TRIO, um aplicativo que integra Audiodescrição, LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), Closed Caption e tradução simultânea em uma solução híbrida. Centenas de congressistas conheceram o TRIO já na sessão de abertura do evento promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão. A tecnologia ainda foi destaque na sessão dedicada a Acessibilidade e em todos os dias da feira, no estande da SHOWCASE.
“O SHOWCASE TRIO é um marco na acessibilidade audiovisual, pois também enriquece a experiência em eventos como a SET Expo, garantindo a clareza das informações apresentadas em português e inglês”, destaca Marco Antônio Melo, CEO da SHOWCASE. “A solução foi amplamente elogiada por congressistas e visitantes por sua capacidade de tornar o entretenimento e a informação acessíveis, por meio de dispositivos móveis como smartphones iOS e Android.”
“É importante destacar que os serviços do TRIO são compatíveis com a TV 3.0, incluindo as especificações sobre áudio imersivo e personalizável” explica Marco Antonio Melo. “Assim como soluções consagradas como IFN 150 e o SPLICER, os lançamentos da SHOWCASE acompanham as decisões do Fórum Brasileiro de Televisão Digital”.
A flexibilidade da tecnologia permite que produções cinematográficas em qualquer idioma sejam acessíveis a públicos de diferentes países. Um exemplo dado por Marco Antônio é o de um espectador que está em outro país e não compreende a língua do filme. O aplicativo Trio permite que ele ouça o áudio e veja legendas em seu próprio idioma, ou até mesmo acione um avatar em Libras, no caso de espectadores brasileiros. “É uma acessibilidade internacional. Posso estar em outro país e o aplicativo me ajuda a entender o conteúdo, mesmo que o filme esteja em holandês, por exemplo”, detalhou o executivo.
Expansão para o mercado de OTT e streaming
A SHOWCASE também está de olho no crescente mercado de OTT (Over-The-Top) e plataformas de streaming. Marco Antônio mencionou a parceria de longa data com o Globoplay, onde a SHOWCASE está trabalhando para tornar acessível o vasto acervo de novelas e programas antigos. “Há cerca de 4 anos, o Globoplay fechou contrato conosco, e mensalmente enviam três ou quatro novelas antigas para fazermos a acessibilidade”, disse.
Com a chegada da TV 3.0, a empresa já planeja novas soluções, como áudio imersivo e suporte para tecnologias avançadas, como Dolby Atmos e MPEG-H, que poderão ser oferecidas por meio do aplicativo Trio. Segundo Marco Antônio, o objetivo é democratizar o acesso a essas inovações sem que o usuário precise comprar novos televisores ou soundbars caros. “Em vez de gastar uma fortuna com uma televisão que suporte essas tecnologias, o usuário pode usar fones de ouvido que já suportam Dolby Atmos ou MPEG-H, sincronizando o áudio diretamente pelo aplicativo”, explicou.
IFN 150 e SPLICER prontos para a TV 3.0
O IFN 150, evolução do aclamado IFN 100, marca um avanço significativo no suporte às diretrizes da TV 3.0. O equipamento combina multiplexador e remultiplexador nativo, oferecendo funções aprimoradas como o AUDIENCE, para medição de audiência, e o SHOWMERCHAN, voltado para veicular anúncios segmentados em Smart TVs/CTVs com suporte a recursos SCTE-35.
O IFN 150 ainda inclui um encoder HD e 1Seg com entrada SDI, criptografia BISS para proteger transmissões por satélite contra pirataria e ferramenta OAD (On Air Download) para atualização de firmware.
Já o Comutador Digital de Programação SPLICER foi aprimorado para integrar recepção de satélite e conexão com playout remoto, facilitando a gestão de redes de TV regionais. O SPLICER permite automatizar playlists usando protocolos SCTE-35 ou NTP (network time protocol), otimizando a programação e a inserção dinâmica de anúncios (DAI). O comutador opera diretamente nos pontos de transmissão, com comandos remotos que permitem a troca entre sinais locais e de rede, provenientes de satélites, micro-ondas, ASI, SDI, HDMI ou IP. Segundo Marco Antônio Melo, a nova versão do SPLICER simplifica a gestão e a programação das redes de TV, tornando-as mais flexíveis e adaptáveis às demandas da TV 3.0.