Apesar da tendência global de migração para o rádio digital, o Brasil ainda se destaca por manter um forte mercado de rádio analógico. Segundo Carlos Ávila, responsável pela Nautel na América Latina, essa realidade se deve a diversos fatores, incluindo políticas públicas e características do mercado brasileiro.
Em entrevista à VID VOX, durante a NAB Show 2024, Ávila destacou que os Estados Unidos, por exemplo, possuem um mercado de rádio digital mais maduro, com mais de 80 milhões de pessoas dependentes do rádio AM. No entanto, no Brasil, a decisão de não migrar para o digital foi tomada há cerca de 15 anos, e a banda FM ainda é a principal plataforma de radiodifusão.
Com a decisão de manter o foco no FM, o Brasil optou por investir na banda estendida, que ampliou o número de canais disponíveis. Além disso, o mercado brasileiro apresenta uma forte demanda por rádios de baixa potência, segmento para o qual a Nautel tem direcionado seus investimentos.
Desafios e oportunidades para o rádio no Brasil
Apesar da predominância do rádio analógico, o mercado brasileiro enfrenta desafios como a concorrência com plataformas de streaming e a necessidade de atualização dos equipamentos. No entanto, Ávila também aponta oportunidades para o rádio, como a integração com novas tecnologias e a exploração de serviços como o EAS (Emergency Alert System).
Soluções da Nautel
A Nautel, empresa líder em soluções de radiodifusão, oferece uma gama completa de produtos para o mercado brasileiro, incluindo transmissores de baixa potência, soluções para HD Radio e integração com plataformas de streaming. A empresa também investe em pesquisas e desenvolvimento para atender às necessidades específicas do mercado brasileiro. Entre os destaques no evento esteve a linha de transmissores Nautel GV2, que permitem o multicast e são controlados por software, além da linha de baixa potência VX Series, muito popular na América Latina.
No Brasil, as soluções da Nautel estão disponíveis através da SAVANA COMUNICAÇÕES.
