O conceito do HDR não é exatamente uma novidade no mundo do cinema e da fotografia, afinal existem experimentos há muitas décadas. Talvez o maior apelo nos dias de hoje seja a possibilidade de explorar infinitas experiências criativas durante a produção e finalização, para então reproduzi-las em smartphones e monitores. Estas facilidades eram impossíveis até poucos anos atrás por limitações nos sensores das câmeras e nas telas.
Por trás de tanta facilidade, surgiu o desafio de controlar a qualidade dos sinais de vídeo em todas as etapas de processamento e exibição. A AJA foi uma das empresas que correu atrás deste nicho e se uniu à Colorfront para criar um equipamento para monitoração e análise de imagens HDR. O hardware foi desenvolvido pela AJA e o software pela Colorfront, premiada fornecedora de soluções para transcodificação e geração de dailies.
Disponível por US$ 15.995 no mercado internacional, a solução suporta conteúdos 4K/UltraHD/2K/HD, HDR e WCG, podendo ser usado no set ou numa estação de pós-produção, bem como na exibição broadcast e OTT. As compatibilidades abrangem os padrões HDR HLG, PQ e Rec.2020, formatos LOG SDR (REC 709), PQ (ST 2084) e HLG, bem como os espectros de cores dos padrões BT.2020 e BT.709 (SDR).
Já a monitoração inclui ferramentas de waveform, histograma, vectorscópio, color gamut, nível de luminosidade em NIT e relatório de erros vinculado ao timecode, entre outras. O hardware ocupa uma unidade de rack, quatro entradas/saídas 3G-SDI e conexões DisplayPort.
Os fabricantes garantem respeito aos espaços de cores das câmeras ARRI, Canon, Panasonic, RED e Sony, incluindo as tabelas de LUT em todas as etapas de processamento e exibição. Sempre que forem necessárias conversões no espaço de cor, será usado o Colorfront Engine, que em 2017 foi premiado pela Associação dos Profissionais de Engenharia de Hollywood.