As soluções de Playout IP/Cloud conquistaram milhares de canais de TV em todo o mundo e os motores desta evolução são o armazenamento descentralizado, redes de alta velocidade, computação na nuvem, virtualização, flexibilidade nas integrações, gestão simplificada, segurança e redução considerável dos custos fixos.
Nestas companhias, das câmeras aos controles de estúdio, tudo roda em ambiente IP. Mas há uma fronteira a ultrapassar: As centrais de exibição. Sem surpresa, afinal o centro das decisões sobre o que vai ao ar está no playout e muitos gestores ficam inseguros sobre o momento certo de virar a chave ou o caminho seguir. Centralizar a programação em datacenters privados? Combinar servidores locais com a nuvem pública? Usar a nuvem apenas em projetos temporários e eventos ou partir para uma operação 100% cloud?
A migração das conexões analógicas e SDI para IP abriu possibilidades como a criação de canais em algumas horas ou a ultra segmentação de espaços comerciais. Necessidades básicas de espaço, energia elétrica e pessoal foram supridas pelos playouts virtualizados, hospedados em datacenters, nuvens públicas e soluções híbridas.
Ainda assim, quando falamos de playout, estender a vida útil das infraestruturas existentes é uma decisão comum, diante da variedade de opções à disposição. Neste momento, ao avaliar a migração para um playout em ambiente IP, é importante ter claro o que está em jogo e contar com o suporte de profissionais especializados nas especificidades do mercado brasileiro.
Playout IP/Cloud: O que considerar?
O primeiro item a avaliar é a escalabilidade. Comparados às soluções tradicionais, os playouts baseados em IP podem ser facilmente ampliados, conforme a necessidade, enquanto as demais sistemas exigem religação física ou atualizações de hardware. Um ponto importante é que eles podem ser ativados em paralelo e validados, antes da migração completa.
Já a virtualização dos comandos de chaveamento, playlists, publicidade regional ou segmentada e demais configurações dá tranquilidade para gerenciar remotamente as centrais de exibição. A partir de uma tela, são administradas diferentes programações, a milhares de quilômetros de distância.
Neste ponto destaca-se a integração com diferentes sistemas legados, através de APIs, nos pontos de origem e destino dos sinais. Os canais de TV brasileiros adotam uma grande variedade de conexões, protocolos e controles de exibição. Com o playout baseado em IP, temos um fluxo de trabalho unificado e simplificado, onde diferentes tecnologias convivem em harmonia.
Não menos importante, está a preservação da qualidade do sinal. E, aqui as distâncias do Brasil podem representar um desafio extra para as emissoras. Quando partimos para uma solução de playout baseada na nuvem ou híbrida, temos a garantia de um sinal íntegro ao longo da cadeia de distribuição, bem como dos serviços de Audiodescrição, Closed Caption e EPG, entre outros agregados à transmissão de TV aberta.
Mas, de nada adiantaria mantermos a qualidade, se houvesse dúvidas quanto à segurança de redes de dados. Assim, as plataformas utilizadas pelas soluções de playout IP/Cloud devem estar prontas para debelar tentativas de invasão, impedir interrupção de serviços e se recuperar prontamente de desastres.
Apenas times qualificados por grandes provedores estão prontos para esta missão – como no caso da SHOWCASE e da sua parceira Amazon Web Services (AWS), que se destacam no atendimento a operações críticas de transmissão, distribuição de mídia e eventos com o SHOWPLAY. A plataforma de playout adota as mais robustas políticas de autenticação de usuário, backup, recuperação de dados e monitoramento de segurança contínuo, para prevenir ataques cibernéticos. O armazenamento e as redes redundantes completam a proteção das operações.
Finalmente, os custos de um playout IP podem ser modulados para uma migração segura, com um investimento de entrada muitíssimo inferior às tecnologias dependentes exclusivamente de hardware e softwares proprietários. Adicionalmente, as expansões e atualizações podem ser conduzidas sem sobressaltos.
SHOWPLAY, a nova fronteira do playout
A TV Liberal, de Belém (PA), está entre as emissoras que decidiram migrar parte da sua exibição para a nuvem. A emissora afiliada à TV Globo lançou um canal secundário em parceria com o governo local, para atender a população paraense em demandas de ensino à distância e informações sobre saúde. Desde o ano passado, a TV Liberal utiliza com sucesso o SHOWPLAY para gerenciar as listas de exibição do novo canal.
A solução de playout IP, definida por software e baseada na nuvem, simplifica a distribuição de mídias em qualquer plataforma. Ao contrário das antigas centrais de exibição, com hardware proprietário e infraestruturas complexas, ela gerencia ou coloca um canal no ar com alguns cliques.
Tudo é definido pela interface WEB da SHOWCASE, que está integrada à infraestrutura da AWS, sem limites de expansão. O SHOWPLAY comanda playlists, com fluxos contínuos e arquivos em sistema de MAM locais ou na nuvem.
A orquestração segue a filosofia do cliente, que pode pender por concentrar as mídias em servidores locais ou direcionar os processos de armazenamento e exibição na nuvem. Há inclusive a possibilidade da configuração confinada, sem comunicação com o ambiente externo, mas 100% IP, como é caso da TV do Governo do Distrito Federal.
“Com o SHOWPLAY, a comunicação e o processamento de conteúdos são feitos através de redes e datacenters redundantes e de alta disponibilidade. A virtualização e segurança estão no centro desta solução, que foi desenvolvida levando em conta as demandas dos nossos clientes brasileiros e latino-americanos”, afirma Marco Antonio Melo, Diretor da SHOWCASE. “Entre as características únicas do SHOWPLAY, está a capacidade de gerenciar programações e intervalos comerciais regionalizados, assim como a publicidade ultra segmentada para Smart TVs”.
A ultra segmentação de publicidade é uma tendência mundial e o SHOWPLAY trouxe esta possibilidade de monetização para a televisão aberta. A partir de comandos disparados durante os intervalos comerciais, clipes com publicidade destinada a determinadas audiências ou regiões podem ser executados localmente em televisores conectados – as Smart TVs. A comutação é automática e transparente para o espectador, independentemente de a emissora ter uma afiliada na mesma área de cobertura.
“Além da economia nos processos e investimentos das emissoras de televisão, o SHOWPLAY também beneficia órgãos de estado, universidades, organizações religiosas e serviços de vídeo sob demanda com a maior de equipe de consultoria e suporte 24×7 do Brasil”, destaca Marco Antonio Melo. “Temos a convicção de que o SHOWPLAY é a solução de playout mais flexível, escalonável e segura do mercado brasileiro”.