A abertura do Congresso Futurecom foi uma oportunidade para o Secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MCom), Hermano Barros Tercius, delinear a visão do governo sobre a convergência entre a televisão digital e os serviços de telecomunicações.
Em entrevista exclusiva ao portal VID VOX, o secretário enfatizou que essa integração, impulsionada pela chegada da TV 3.0, é um passo crucial para o desenvolvimento do setor, oferecendo benefícios para o governo, as empresas e, principalmente, o cidadão.
Tercius destacou a integração “definitiva” entre radiodifusão e telecomunicações como, classificando-a como um “vetor muito importante de inclusão digital” para o país.
Ao ser questionado sobre os benefícios diretos para o cidadão, Tercius disse: a união da infraestrutura de telecom com o conteúdo da radiodifusão pública, aberta e gratuita é a chave para a inclusão digital ‘na veia’.
Inclusão digital ‘na eeia’ e o benefício ao cidadão
O lançamento da TV 3.0, ocorrido em agosto, é visto pelo MCom como o catalisador desse novo cenário.
A infraestrutura sob responsabilidade da Secretaria de Telecomunicações desempenhará um papel fundamental para enriquecer o serviço de radiodifusão. Tercius pontuou que a principal contribuição será a garantia de interatividade plena.
Com a integração, o consumidor de radiodifusão deixará de ser um mero telespectador ou ouvinte e passará a ter a capacidade de interagir diretamente com o programa.
“As telecomunicações junto com a radiodifusão vão trazer interatividade toda para o serviço… O consumidor que hoje só assiste, ele vai poder participar de chats na TV, interagir, até comprar. Gostou de uma roupa, de um acessório, vai poder comprar e avaliar.”
A infraestrutura sob responsabilidade da Secretaria de Telecomunicações desempenhará um papel fundamental para enriquecer o serviço de radiodifusão. Tercius pontuou que a principal contribuição será a garantia de interatividade plena.
Com a integração, o consumidor de radiodifusão deixará de ser um mero telespectador ou ouvinte e passará a ter a capacidade de interagir diretamente com o programa.
“As telecomunicações junto com a radiodifusão vão trazer interatividade toda para o serviço… O consumidor que hoje só assiste, ele vai poder participar de chats na TV, interagir, até comprar. Gostou de uma roupa, de um acessório, vai poder comprar e avaliar.”
Essa melhoria na experiência do usuário é encarada como um “salto de qualidade na radiodifusão pelas telecomunicações”, aumentando o interesse e a relevância do serviço.
O Poder da Banda Larga Fixa Nacional
O secretário sublinhou que a base para essa integração já está consolidada no Brasil, citando dados da sua área:
As redes de banda larga fixa, fruto da atuação do MCom, estão disponíveis em mais de 97,5% dos domicílios brasileiros.
O país possui o maior número de empresas de banda larga fixa no mundo, um “case de sucesso mundial” que levou à concorrência pesada e à penetração atual.
Com 93,6% dos domicílios brasileiros com banda larga fixa contratada (segundo o PENAD), Tercius afirma que a estrutura de telecomunicações atual é “bem adequada” para o avanço da radiodifusão.
Olhando o Futuro: Além do 5G
Ao abordar o futuro das redes, como 5G e 6G, o secretário reiterou a importância da banda larga fixa como o “grande canal” para o consumo de conteúdo em casa, especialmente para a televisão.
Embora o 6G ainda esteja no horizonte (com previsão de padronização para 2030), a perspectiva é que as tecnologias futuras continuem a reforçar a capacidade das redes de telecomunicações de suportar e aprimorar os serviços de radiodifusão e o acesso do cidadão.
Em resumo, a mensagem do MCom para o mercado de TV e Telecom é de que a convergência não é apenas uma tendência, mas uma política de estado com o objetivo central de alavancar a inclusão digital e aprimorar a experiência do consumidor brasileiro através da interatividade
